Finalizando a viagem

Hoje eu prometo que termino a saga da viagem. Eu adorei cada momentinho dela. Minha vida anda meio sem gracinha por aqui, então a viagem ficou na minha cabeça. Lembro dela a cada instante.
Essa semana até que foi agitada. Assim que chegamos, nossos filhos vieram nos visitar. Já foram embora, e tudo voltou ao normal de uma casa  silenciosa. 

Eu falei que ia postar sobre móveis, mas não é bem assim. É que o mobiliário visto num museu me chamou  a atenção. Aconteceu durante o passeio a Santo Domingo no El

Alcazar de Colón. 
O Alcazar foi moradia do filho de Cristóvão Colombo, o Diego de Colón. Ele fica na Plaza de Espanã. Mas depois morou nela o vice governador da época. 
O guia explicava em espanhol e muita coisa eu devo ter perdido. Nosso guia não dominava a língua portuguesa, e falava super rápido o espanhol. Só na Catedral, havia áudio explicativo na nossa língua. 

O passeio teve início em uma fábrica de charutos. Essa é a de uma gravura.

Eu sou muito ingênua mesmo. quando vi os funcionário num silêncio total, não imaginei que era a fábrica. Pensava em algo gigante. Pensei que era uma cena de demonstração, sei lá! Marido disse: ué, mas você não estava visitando uma fábrica? Gente, fiquei assim, em choque e meio sem graça. Depois tirei a câmera, e pedi licença pra fotografar. Segundo uma funcionária ela molda 300 charutos diariamente. 

Essa caixa custa cem dólares.

Não perguntei o preço. Sobre charutos nada me interessava.
Será que tem nome de cinzeiro?

Aqui mora o presidente

Entre grades e muitos expectadores, a foto fica meio difícil!

Chegando no El Alcazar de Cólon, construído para abrigar o
filho de Cristovão Colombo, Diego colombo 

As fotos não ficaram boas, Muita gente, tinha que ser rápido

Se eu fosse perguntar tudo, o guia não ia gostar.
Mas eu adorei esses garrafões verdes.
Como devia ser um decorador naquela época de 1500?
Nem tudo mudou...

Os pratos na parede continuam adornando
nossas casas.

As louças continuam expostas revelando suas belezas.

Tudo era em cobre. E quando apareceram as primeiras
doenças devido a contaminação, os patrões desconfiaram
estarem  sendo envenenados pelos empregados. Durante
as refeições havia um  empregado que devia provar toda a
comida na frente do patrão, só assim ele comeria.

E lá fui eu perguntar o que era aquele recipiente no chão.
O guia explicou-nos que era um braseiro para aquecer as noites de frio.
Nunca era usado, pois na Republica Dominicana não fazia frio.

Gosto de me ater aos detalhes do piso.
Aqui o brasão do Rei  da época.

Juro que não ouvi nadinha do que ele falou.
Ou eu fotografava ou entendia a história.

Segundo o guia, aqui  os reis Fernando e Isabel.
Prometidos  a um casamento
sem nunca terem se visto. Apaixonaram-se
desde o primeiro momento. Tinham entre catorze e quinze anos.
Verdade?

Eu achei essa louça muito nova, não deve ter mais de 500 anos não.
Acho que era só pra compor a mesa.

Saindo do El Alcazar, passamos no Panhteon da
Republica dominicana, onde tem os restos mortais de vários heróis.

E depois na catedral  Primada de América
Linda, imensa. Não podemos entrar com os braços desnudos,
então é necessário cobrir com um xale ou  canga
que eles chamam de pareô. Eu tinha a minha.
 Quem não tem , eles emprestam.
Pra variar o que mais me chamou a atenção foi esse
menino que deve ser um santinho. Quem será?

Na Catedral. Correndo contra o tempo.

Por fim, visitamos o Parque de los tres Ojos
uma caverna com lagos de enxofre e água cristalina.
Um calor intenso, mas muito bonita.
Pronto. Finish.
Agora vou dar sossego e ficar postando
aqueles meus artesanatos chatos, rsrsrs
Até a próxima viagem!
Como o hotel teve um problema de over booking e
nos transferiram para um outro da mesma rede  ,  nos deram
um estadia de sete dias em qualquer dos cem hotéis a escolher.
A saga continua!