terça-feira, 30 de abril de 2013

O destino de Tico

Essa é minha sogra que partiu. E esse é a calopsita ,  Tico
Companheirinho da Dona Maria Ricarda.
 Para quem revelou cuidados com o Tico
informo que ele está bem.
Anteriormente , Tico apresentava uma certa agressividade.
Se escondia atrás do sofá. Suspeitavam de que ele queria companhia de  uma outra calopsita  e   acasalar.  Cantava estridente , estava inquieto. Sua dona estava apática pela doença  e ele ressentiu.
Há dois meses, Tico foi doado para uma parente que tinha vários pássaros e calopsitas, onde vive muito feliz. Estranhou um pouquinho, mas logo
se adaptou. Vive bem  com a nova dona.
Ele foi companhia e referência nos três anos que conviveu com dona Maria.
Foi acarinhado, e também deu carinho.
Rodeado por outros pássaros e num lugar adaptado ao natural,
Tico não viu a perda da sua dona, e a sua mudança antecipada  , tornou mais suave
a sua vida de passarinho.



 

Tapete de retalhos

Um tapete de retalhos feito por uma tia do marido e está na casa dela..
Colorido em forma de flor.
É um patch work , feito com simplicidade
mas muito bonito e original. Tenhamos:
Uma semana colorida! 
Minha primeira participação
na Semana colorida
de Anne Liere

domingo, 28 de abril de 2013

Um Feliz Domingo



"Para viver qualquer fase com alegria, viver com com elegância e vitalidade, é preciso acreditar que vale a pena.
Que existem modos de ser feliz, mais feliz, e  podemos persegui-los. Mas essa não é uma caça aos tesouros comprados com dinheiro: é uma perseguição interna, a dos nossos valores, de nosso valor, das nossas crenças e do nosso real desejo."

" Na juventude somos aprendizes, somos amadores na vida. Na maturidade devíamos ser bons profissionais do viver: lúcidos e ainda otimistas, mais serenos, de uma beleza diferente, produtivos e competentes."

Lia Luft


Quando eu começo a sentir-me velha, pego o livro Perdas e Ganhos de Lia Luft e logo me recomponho. .
Ele tem me ajudado nessa fase.


sábado, 27 de abril de 2013

Paneleiro antigo

O paneleiro voltou para a cozinha!  Tinha colocado na varanda,
mas depois dos comentários das amigas, pensei melhor e voltei com ele
para a cozinha. Por enquanto não tem nada nele, essa é a foto do outro dia.
Esse paneleiro apareceu aqui na garagem do prédio  numa época em que um casalzinho
separou. Tinha banquinhos forrados com chita, diversas coisinhas modernas ,
mas muitos pegaram e levaram para os apartamentos. Sobrou o paneleiro
e eu fiquei com dó. Um paneleiro velho e solitário.
Aqui em casa, não tem muito espaço, mas dei uma utilidade para ele.
Em minha casa não tinha paneleiro assim, mas tinha um de alumínio suspenso
o qual minha mãe chamava de BATERIA. Era lavado e areado com sapólio.
Brilhava muito. Eu nem sabia que paneleiro pudesse ser tão valorizado,
pelos sentimentos de recordações. Comecei a pesquisar.
A seguir outros paneleiros que encontrei pela net.
(depois eu volto pra linkar tudo, pois no momento aguardo marido
que está trazendo a irmã depois do falecimento da sogra.)
De novo, correria ....









quinta-feira, 25 de abril de 2013

Minhas folhas de outono

Quando fico triste a primeira coisa acontece  : minha coluna trava, fica dolorida.
A segunda coisa : vou mexer nas plantas. Distrai e só me faz pensar nelas.
É outono, novas folhinhas brotam. Folhas velhas caem inertes.
É o mesmo processo nas nossa vidas. Um se vai, nasce outro.
 Minhas plantas estão em pleno outono, precisando de cuidados.
Como não tenho flores, ofereço minhas folhas de outono, como agradecimento
pelo conforto e carinho que me proporcionaram nesses dias:

 Chica, Rose, Luci, By Neymes, Ilaine, Carol,
Nil, MdeMaria, Lilicutes, Claudia, Lenalima,  Sonia, Bia Hain, Liliane de Paula, Regina,
Elisabete Delfin, Tatá, Luciene Tenório, Lia Glória, Fatti, Eve, Turquezza, Telma Maciel,
Géssica Kinha, Marly,  Andreza Castela, Monik, Profª Lourdes  Adriana Balreira, Carmem Ferreira,  Diacuy, Rosi ,Lih, 
(E as plantas esperando...)
Era uma vez um paneleiro antigo,
repleto de caquerices.

Quando eu era solteira, abominava
enfeitinhos de vovó.

Agora sou uma vovó. (sem netinhos)
O paneleiro estava sujeito a esbarrões
e antes que tudo viesse ao chão. ele foi para a varanda.

Eu já falei para as plantinhas.
Eu vou reformular  esse "jardim"
Vou me despedir de vocês  , dá muito trabalho,
manter plantinhas assim. Por causa da dengue,
não utilizo pratos, a terra sai com a água.
Será que elas ouvem? Ah, não,  eu quero praticidade
de viver. 

Começo a observar as folhas.
E os insetos e pulgões. De onde aparecem tanto?

Atacam sem dó ou piedade.

Então um bom inseticida é a solução.

Sem que eu percebesse uma hospedeira se aninhou
às raízes da outra, sufocando-a.
Eu nem tinha percebido, pois ela é linda.
Não podemos distrair um minuto.

Nem os guardiões resolvem essa peleja entre as plantas.

Só descansam e brincam. E eu já estou ficando  cansada.
Queria era ter um jardim vertical, num cantinho, só pra não ter trabalho
igual esse aqui , da Mari


Mas eis que surge uma joaninha pra alegrar o trabalho.
Ela não parava um só instante. Será que vou ter
coragem de me separar das plantinhas? É ali
que tudo acontece. Força superior agindo,  (Fabiano)
desenvolvendo, criando vidas e formas.
Uma planta morre, nasce uma outra....

quarta-feira, 24 de abril de 2013

O Adeus

O Adeus foi hoje depois do meio dia.
Não poderei  ir vê-la, vou guardar a sua lembrança.
Ofereço minhas flores preferidas .
Éramos  parecidas, guardando a dor.
Uma guerreira será recebida por Deus que alentará os que ficaram.
Amém.

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Um adeus chegando

Imagem do google

Por algum tempo uma calopsita ( Tico) foi  amiguinha  da minha sogra.
Ela fazia  um pesado tratamento de câncer de mama  marido comprou o 
passarinho para alegrá-la nas horas difíceis. Sogra mora muito distante.
Morava. Depois de tudo estabilizado, a doença apareceu novamente e
se espalhou entre órgãos .

Nesse momento, ainda vive. Sobrevive. Não tem retorno. 
Tico não mais verá sua companheira. É hora do adeus, mas ainda não chegou. 
Só Deus saberá a hora. Os filhos aguardam .
Eu aqui, entrei no Facebook e me deparei com uma frase de G. Garcia
Marques - publicada pela Ilaine,  que me acalmou os pensamentos:

" A VIDA NÃO É O QUE A GENTE VIVEU, E SIM O QUE A GENTE RECORDA, E COMO RECORDA PARA CONTÁ-LA"

Momentos para uma reflexão.






domingo, 21 de abril de 2013

Um Feliz Domingo

Libertando-nos do peso do passo e da preocupação com o futuro, nós nos tornamos mais capazes de nos concentrar no presente. Porque é no agora que experimentamos a alegria, o amor, a paz de espírito  a alegria, é nele que contemplamos a beleza das manifestações da natureza e dos pequenos gestos humanos, é ele que abastece de alegrias e esperança.
( Brian Weiss)
 

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Casinha com carinho

Eu já tinha visto essa casinha na Cici,  e depois quando vi
na M de Maria , não resisti e tentei fazer em uma expectativa que
não corresponde aos meus dons  de costurinha. Antes que
qualquer anônimo ( como aconteceu outro dia) se manifeste e ache feio, eu já vou dizendo que tentei fazer
tudo direitinho, mas não saiu certo no final.
A explicação  do Clubinho de Costura sobre  a casinha  é completa.
Então preparei o material e os retalhos de tecido.

Copiei o molde

Colei o tecido na entretela , recortei e colei no tecido da casinha

O passarinho ficou tão escondidinho que nem aparece.
(não consegui tirar o flash da câmera)
Não. Não é uma casinha corujinha rsrsrs,
 A porta e o passarinho ficaram
fora do casinha. Por que estou apresentando uma casinha que não deu certo?
Ah sei lá, talvez pra dizer que entre um sonho e uma realidade, existe
uma distância muito grande. Pensamos que somos capazes de fazer tudo
e aí chega uma costurinha e deixa a gente assim meio frustrada.
Minha mãe era perfeccionista nas costuras. Costurava minhas roupas com carinho.
Eu desenhava e ela costurava. Tudo diferente! Tadinha. No meio do costura
ela criava outro modelo de sua preferência e fazia outras adaptações quando
não dava certo. O chuleio era perfeito e o caimento também.
Eu não desisti de costurar  casinhas, vou fazer outras.  Essa vou dar à uma amiga (tadinha)
Foi com carinho que eu fiz em cada pedacinho. O mesmo carinho
que minha mãe demonstrava ao costurar os meus modelinhos.

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Através da janela

Hoje vou falar de janelas, isto é, do que se vê através delas.
Juro, vou ser breve.
Tudo começou quando a Liliane viu essa foto e disse:
A foto que mais gostei é aquela que, da janela, se vê o mundo.
Eu que, já gostava das transparências dos vidros das janelas
ou vidraças, observei mais e mais o que se passava através
delas e comecei a registrar na medida do possível.

Eu sou uma mulher de poucas janelas. Tenho as minhas
e os lugares por onde passeio. Somente.( Essa janela é de um hotel em Búzios.)
Não vivo enclausurada, mas , as vezes, as cortinas necessitam estar
fechadas. Há olheiro pra tudo.
Não vou falar muito. Apreciem o que está através do olhar.
Passem o mouse em cima da foto. 

(janela Hotel em Búzios)
janela de casa

área de serviço

da varanda




























Eu adoro quando o vento envolve a cortina e dança com ela.

E também adoro quando os passarinhos vem me visitar.
São agitados. Fico bem escondidinha,   através do vidro e da cortina.
Qualquer ruído e eles vão embora.
Assim eu vejo o mundo lá fora.
Vou aguardar  para ver as janelas de vocês, prometem?